Em face da proposta
encaminhada pela prefeitura a este sindicato não há outra coisa a fazer a não ser
ficar calado..., mas a indignação nos faz esbravejar.
Agora pela manhã, recebemos
um ofício do poder executivo municipal propondo um percentual de 3,7% escalonado
em 6 vezes e ainda sem retroativo, dos 33% que esse governo deve à categoria. Tal
proposição é uma afronta a dignidade dos docentes, uma vez que, por várias
vezes, os nossos representantes se pronunciaram, inclusive em eventos públicos,
com gravação em áudio, que havia recursos para pagar desde de janeiro o
reajuste de 22,22%.
Agora passamos a refletir:
para onde foi esse recurso? Cadê o retroativo?
O certo é, de quem é a
culpa da greve? Não da categoria; muito menos do sindicato e sim da gestão
municipal e de seus técnicos, forasteiros, que nada conhecem da nossa realidade.
No entanto, nas últimas reuniões pessoas que deveriam ajudar só estão
atrapalhando como é o caso do vice prefeito Dr. Arizio Fernandes que tem se
mostrado contrário à Lei do Piso, aos professores e à sociedade que lhe confiou
o voto.
Porém, outros atores também
incrementam essa comédia que seria cômica se não fosse trágica, como o contador
do município, conhecido popularmente Joãozinho que sendo remanescente de gestões
anteriores, ainda influenciam as decisões do nosso município para pior, pois
são técnicos sem nenhuma sensibilidade social, não conhecem os filhos dos nossos
trabalhadores que estão sem aula, creiamos que os seus estudam em escolas
particulares e é por isso, que não estão nem aí para a realidade nua e crua da
nossa terra.
Outro técnico que também tem
colocado suas unhas de fora é o auditor Valdério, recém chegado à prefeitura
tem melado as negociações, de certo também demonstra insensibilidade social.
Essa realidade demonstra a
falta de liderança da representante maior do povo, a prefeita Norma Ferreira,
que se mostra sem pulso e sem autoridade antes seus liderados.
Desta forma, a população não
pode pagar pela irresponsabilidade administrativa e política de quem fez da prefeitura
cabide de emprego e hoje se diz impossibilitada de cumprir a lei em virtude de
má gerência.
À categoria, não resta alternativa
que não seja continuar em greve, pois pelos motivos elencados, demonstramos que
a culpa é tão somente do poder executivo municipal.
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